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ATIVIDADES DE 2012

 

ATIVIDADES DE ENSINO 

 

Atividade 1 - Ciclos de apresentações sobre fitoterapia por membros do PET para o próprio grupo

A cada quinze dias um subgrupo de alunos ficavam responsáveis para apresentar estudos com determinada planta ou o uso de plantas por determinado grupo da sociedade, como os idosos, problematizando e gerando discussões e reflexões com o grupão, visando: contribuir com a melhoria do conhecimento da temática; verificar como está sendo a busca de artigos de qualidades nos portais científicos eletrônicos; gerar dúvidas, curiosidades, pretensões nos alunos quanto à temática. Sendo uma forma de preparar os participantes do grupo para elaboração de seminários.

 

Atividade 2 - Minicursos

Aulas teórico/práticas, ministradas por professores e alunos do PET (veteranos) supervisionado pela tutora, direcionadas aos participantes do grupo e alunos da iniciação científica que demonstrassem interesse em participar, sobre temáticas relacionadas ao programa. As palestras foram as seguintes:

  • Como elaborar um projeto de pesquisa;

  • Tipos de estudos epidemiológicos;

  • Como trabalhar em grupo; Normas da ABNT;

  • Como pesquisar artigos científicos em bancos de dados online;

  • Como montar um banco de dados no programa Microsoft Office Excel;

  • Orientações para a elaboração de relatórios; Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde:

  • Porque enviar projetos para o Comitê de ética em pesquisa?; 

  • Revisão Sistemática;

  •  Pesquisa qualitativa – Análise do discurso; 

  • Técnica do grupo focal.

 

Atividade 3 - Apresentações de seminários

Os petianos de posse dos conhecimentos prévios, principalmente das discussões dos artigos científicos, tornaram-se aptos a apresentar seminários sobre a temática tanto para equipe como para os alunos de graduação que não estão inseridos no PET.

 

Atividade 4 - Leitura, discussão e compreensão da análise de conteúdo através da metodologia proposta por BARDIN, L., 2009

A Análise de Conteúdo é um conjunto de instrumentos metodológicos que se aperfeiçoa constantemente e que se aplicam a discursos diversificados, principalmente na área das ciências sociais, com objetivos bem definidos e que servem para desvelar o que está oculto no texto, mediante decodificação da mensagem. Diferentemente de uma pesquisa puramente quantitativa, na análise de conteúdo procuramos entender o ser, através do que está oculto em seu discurso, verificando assim ser uma metodologia eficaz em muitas pesquisas da área de saúde. Para tanto, nos reunimos 06 vezes, já que a universidade estava em greve, poderíamos flexibilizar os horários. A cada tema do livro ficava pré determinado a leitura por todos e um aluno responsável para fazer um resumo geral escrito. Durante os encontros ocorria exaustiva discussão do que havia sido lido previamente.

 

ATIVIDADES DE PESQUISA

 

Atividade 5 - USOS, OLHARES E SABERES DOS RAIZEIROS E RAIZEIRAS EM CAMPINA GRANDE – PB

É perceptível que o procedimento de cura por intermédio de plantas medicinais, existe desde os tempos mais antigos da civilização e atualmente destaca-se pela sua comprovada eficácia, principalmente pelo seu baixo custo.

No cotidiano dos raizeiros e raizeiras dispostos nas feiras livres e arcas do município de Campina Grande – PB são inúmeras as pessoas que procuram o serviço dos mesmos em busca de orientações com fins de obter possíveis curas pelo aspecto natural dos produtos comercializado. É dispensada a esses trabalhadores uma função que até então era validada por quem os procurava, ao passo que parece está se perdendo esse costume diante de um desinteresse das pessoas que poderiam está mais dispostas ou entusiasmadas a compreenderem o valor que cada um dos produtos naturais possui.

Nessa perspectiva, o trabalho proposto foi um estudo de campo (MARCONI; LAKATOS, 1996), com intuito de localizar os raizeiros e raizeiras das feiras livres e arcas do município de Campina Grande-PB, a fim de compreender os sentidos que são produzidos por eles/elas acerca de suas práticas nesses espaços.

 

Atividade 6 - ESTUDO DA AÇÃO ANTIMICROBIANA DA TAGETES PATULA LINN SOBRE O STAPHYLOCOCCUS AUREUS

Pesquisa realizada no Laboratório multidisciplinar da Universidade Federal de Campina Grande com o objetivo de se estudar a ação da Tagetes patula Linn em Staphylococcus aureus através da Concentração Inibitória Mínima em meio sólido e em meio líquido. A atividade antibacteriana foi determinada pelo método de difusão em meio sólido, processo cavidade-placa e a Concentração inibitória mínima foi calculada considerando a menor concentração do extrato capaz de inibir o crescimento bacteriano, evidenciado através do halo de inibição. O extrato hidroalcoolico da Tagetes patula foi testado frente ao extrato bruto (100%) da folha, botão, caule e flor, e nas diluições referentes às concentrações 50%, 25%, 12,5%, 6,25%. No caso da CIM em meio líquido foi utilizada a técnica de diluição em BHI. Essa foi observada através da menor concentração (mais alta diluição) do extrato da Tagetes Patula que não apresentou crescimento bacteriano visível.

 

Atividade 7 - ESTUDO DA AÇÃO ANTIMICROBIANA DA Tagetes patula Linn SOBRE Candida

O gênero Tagetes pertence à família Asteracea, uma dicotiledônea, compreende cerca de 55 espécies distribuídas em todo o mundo (RONDON et al., 2006). A espécie Tagetes patula é uma planta anual, com 40 cm de altura, que cresce a 1500-2500m acima do nível do mar (BADILLO, 2001, RÓNDON et al., 2006).

O Cravo-de-defunto, como é principalmente chamada a espécie Tagetes patula no Brasil, é conhecida por suas atividades inseticidas e farmacológicas.

Objetivou-se estudar a atividade antifúngica dos extratos hidroalcoólicos da folha, botão, caule e flor da Tagetes patula Linn. sobre Candida sp, Candida albicans sorotipo A, Candida albicans sorotipo B, Candida glabrata, Candida tropicalis e Candida krusei. Através do método de difusão em meio sólido, processo cavidade-placa. A partir das cepas responsivas ao extrato, realizou-se também a Concentração Inibitória Mínima (CIM) em meio líquido.

 

Atividade 8 - ESTUDO COMPARATIVO DA AÇÃO ANTIFÚNGICA DA QUITOSANA EM DIFERENTES TEMPOS DE CRESCIMENTO DE LEVEDURAS DO GÊNERO Candida

A Candida é um patógeno oportunista que afeta pacientes de alto risco de vida que estão também imunocomprometidos ou criticamente doentes, estando associada a quase 80% de todos os casos de infecções fúngicas nosocomiais, representando a maior causa de fungemia com alta taxa de mortalidade (40%). (HINRICHSEN et al, 2009).

A atividade da quitosana contra fungos é considerada fungistática, apesar de existir alguns trabalhos recentes mostrando seu papel fungicida, exercendo inibição no crescimento, através da atuação direta sobre a morfologia da parede celular fúngica, e promovendo prejuízo na interação dos fungos com o organismo hospedeiro. Ainda, mostra-se eficaz na inibição do processo de germinação dos esporos, atuando no mecanismo de desenvolvimento do tubo germinativo (GOY et al, 2009).

Como faz parte de um trabalho de PIBIC vigência 2012-2013, essa atividade está sendo medida através da determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Fungicida Mínima (CFM) para cada tempo de ação da quitosana em relação ao crescimento fúngico – Técnica de Microdiluição.

 

Atividades de extensão

 

Atividade 9 - Automedicação: Intervenção na Atenção Básica e Feira Livre de um Bairro de Campina Grande - PB

A automedicação é uma prática de autocuidado comum da população brasileira, sendo entendida como o uso de medicamentos para tratamento ou prevenção de doenças e sintomas sem a prescrição de um profissional da saúde legalmente habilitado (ARRAIS, 1997; OLIVEIRA, et. al, 2012; LOYOLA FILHO, et. al, 2002). Ressalta-se que a automedicação é uma prática generalizada, aceita em muitos países, que pode não provocar danos à saúde se realizada de forma responsável e assistida, no entanto, seu uso inadequado pode ter como consequência efeitos indesejáveis, causar reações adversas e mascarar a evolução de doenças.

Partindo de conhecimentos como esses e diante da problemática encontrada durante a pesquisa realizada pelo grupo em 2011. A atividade de extensão foi realizada na UBSF Malvinas V no bairro das Malvinas, na cidade de Campina Grande – PB e Feira Livre das Malvinas. Participaram do projeto os moradores do bairro que frequentam esses locais onde foi desenvolvida a extensão. O período de realização das atividades foi entre os meses de Janeiro a Abril de 2012

Esta atividade foi realizada através de palestras e rodas de conversas abordando temas relacionados à automedicação. Além disso, o trabalho foi desenvolvido em etapas com base nos objetivos propostos.

Como primeira etapa, os petianos juntamente com a tutora se reuniram com os profissionais da unidade, comerciantes e representantes comunitários para apresentação dos objetivos e propostas de trabalho a serem realizadas durante a extensão. Onde nesse momento foi apresentado também, através de gráficos, a problemática encontrada durante da realização da pesquisa desenvolvida pelo grupo PET/Conexões de Saberes – Fitoterapia, reforçando assim a importância da realização do presente projeto.

Na segunda etapa, foi distribuído por todo o bairro materiais educativos (panfletos e cartazes) abordando temas referentes à automedicação e ao mesmo tempo convidando a população para participar das atividades que foram realizadas nos locais estratégicos (unidade de saúde e feira livre); possibilitando assim um conhecimento prévio da comunidade a cerca dos temas que foram discutidos na unidade de saúde e na feira livre.

Na terceira etapa, foi realizado rodas de conversa e atividades educativas com os representantes da comunidade. As atividades foram realizadas quinzenalmente na sala de espera da Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Malvinas V abordando temas referentes à automedicação. Nessas atividades foram abordados temas como: conceito e origem da automedicação; riscos da automedicação; interação medicamentosa; práticas não medicamentosas; cada dor tem seu remédio; a influência da mídia na automedicação; cuidados ao comprar, descartar e tomar medicamentos; formas de obtenção dos medicamentos e das plantas medicinais; risco do uso inadequado de plantas medicinais. Nos momentos em que foram abordados os riscos do uso inadequado de plantas medicinais, foram discutidas as plantas mais citadas na pesquisa desenvolvida pelo grupo PET, com os moradores e usuários da Unidade Básica Saúde Família (UBSF) Malvinas V, Campina Grande – PB, no ano de 2011.

Ressalta-se ainda que mensalmente foram realizadas reuniões com os participantes do grupo PET para discussão das atividades executadas, sendo assim expostos os pontos positivos e negativos para que a cada atividade fosse melhorada a abordagem do tema para assim atingir o objetivo das ações.

 

Atividade 10 - Formas de preparo de plantas medicinais: atividade de extensão realizada em uma unidade básica de saúde – Campina Grande – Paraíba

Rodas de conversas realizadas semanalmente com um grupo fixo de pessoas da comunidade, possuindo como facilitador um Petiano, que levava a temática a ser abordada no dia,

As temáticas focavam-se no uso de plantas medicinais, na qual cada encontro era apresentada uma planta medicinal pelo facilitador, respaldado em artigos científicos.

Antes de dar-se inicio ao encontro eram realizadas dinâmicas que possibilitassem a descontração e integração do grupo.

 

Atividade 11 - Plantas ornamentais x plantas tóxicas: conhecimento e prevenção de acidentes com crianças

Revisão bibliográfica: Realizada pela equipe do PET, em conjunto com a tutora do programa, afim de habilitar os discentes para a lidar com as crianças, além de manterem-se atualizados ao conteúdo referente às plantas tóxicas.

Preparação de material didático: A preparação do material (slides para projeção, cartilhas informativas e calendários a serem distribuídos às crianças e seus pais além de um banner) é iniciada em conjunto com o projeto e segue conforme a demanda.

Campanha educativa: Tal atividade foi realizada no “Parque da Criança”, em quatro oportunidades, com o objetivo de abordar crianças (e seus pais) a fim de distribuir material informativo e orientar sobre os cuidados para evitar contato com plantas tóxicas, além de como se deve proceder caso haja esse contato.

Visita às escolas públicas: Iniciativa que visou abordar os estudantes e os profissionais das escolas públicas municipais: Professor Miron e Padre Antonino em Campina Grande/PB. Esse contato teve como objetivo interagir, em ambiente propício ao aprendizado, com os estudantes e seus professores a fim de informar sobre como reconhecer plantas tóxicas e evitar o contato, bem como, orientar sobre as medidas que devem ser tomadas caso haja esse contato.

Avaliação Continuada do projeto: O projeto foi avaliado continuamente através de reuniões entre os membros do projeto e sua tutora. A avaliação das atividades teve como objetivo principal discorrer sobre as melhorias que podem ser concretizadas nas próximas atividades, baseado na experiência adquirida até então.

 

Atividade 12 - Oficinas de capacitação e aprimoramento em confecção manual de hortas verticais com garrafas pet

Oficinas práticas, ministradas por alunos do PET – Fitoterapia e direcionadas aos próprios participantes do grupo PET e, em um segundo momento, à mulheres residentes no bairro Malvinas V que demonstrassem interesse em participar da capacitação sobre a temática.

 

 

© 2013 pelo PET Fitoterapia - Conexões de Saberes. Orgulhosamente criado por Adylla Carvalho & Emerson Do Bú

Administrado por Marcelo Italiano Peixoto

 

Contato: petfitoterapiaccbs@gmail.com

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