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ATIVIDADES DE 2013

 

ATIVIDADES DE ENSINO

 

Atividade 1 - Ciclos de apresentações e discussões sobre temas específicos relacionados à fitoterapia

A cada quinze dias um subgrupo de alunos ficavam responsáveis para apresentar estudos com determinada planta ou o uso de plantas por determinado grupo da sociedade, como por exemplo, os idosos. problematizando e gerando discussões e reflexões com o grupão, visando: contribuir com a melhoria do conhecimento da temática; verificar como está sendo a busca de artigos de qualidades nos portais científicos eletrônicos; gerar dúvidas, curiosidades, pretensões nos alunos quanto à temática. Sendo uma forma de preparar os participantes do grupo para elaboração de seminários.

Em relação à apresentação dos projetos: cada aluno veterano (que estavam no PET no mínimo todo o ano de 2012) sob a orientação da tutora e auxílio dos demais petianos, que iriam desenvolver posteriormente este trabalho com o autor em equipe, apresentou na data e hora marcada seu projeto para uma banca de professores do CCBS. Com o objetivo de uma discussão e melhoramento do projeto a ser desenvolvido. 

 

Atividade 2 - Cursos de aprimoramento e capacitação

Aulas teórico/práticas sobre várias temáticas, ministradas por professores do CCBS e alunos do PET (veteranos) supervisionado pela tutora, direcionadas aos participantes do grupo e alunos de outros programas que demonstrassem interesse em participar. Abaixo, os minicursos ministrados:

  • Como elaborar um projeto de pesquisa;

  • Tipos de estudos epidemiológicos;

  • Normas da ABNT;

  • Pesquisas qualitativas e grupo focal;

  • Pesquisas em fitoterapia;

  • Uso da biblioteca virtual em saúde- BVS;

  • Como e quando utilizar a PLATAFORMA BRASIL;

  • Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde: Porque enviar projetos para o Comitê de ética em pesquisa?;

  • Tabulação de dados no Microsoft Office Excel;

  • Utilizando o programa MENDELEY para referenciar.

  • Noções de amostragem, construção dos critérios de exclusão e como construir um artigo científico;

  • Bioestatística Básica.

 

Atividade 3 - Natureza da Atividade Realizada: Cursos em Parceria com a Unidade Acadêmica de Arte e Mídia e o PET LETRAS

Partindo de uma necessidade do PET FITOTERAPIA a tutora entrou em contato com a Unidade de ARTE e MÍDIA e com a Tutora do PET LETRAS para a construção de uma parceria entre os Centros para o desenvolvimento de atividades em conjunto. Assim ficou acertado que a partir do 2º semestre, iniciando em Agosto todas as sextas-feiras das 14:00h as 16:00h os alunos teriam aula de oratória e das 16:00h as 18:00h aula de português. Obtendo-se ao final, cursos com carga horária de 30 horas cada. 

 

Atividade 4 - Acompanhamento e auxílio das Monitorias institucionais nas disciplinas de Ética e Legislação em Enfermagem, Metodologia Científica, Microbiologia, Gestão em Saúde, Ensino e Pesquisa em Saúde I, Imunologia Clinica

Atividades teórico/práticas voluntárias ministradas pelos participantes do grupo. Estas atividades eram desenvolvidas em torno de 2 horas semanais, mas variava de acordo com a semana.

Cada aluno ficou livre para escolher qual disciplina gostaria de acompanhar e desenvolver atividades, seja por afinidade ou aprimorar seu conhecimento na disciplina.

Ao professor colaborador foi enviada uma carta onde era explicitada a importância da atividade, o tipo de parceria que poderia ocorrer, ressaltando que a mesma não é inserida no programa de monitoria, esta é uma atividade do PET, nos moldes de um apoio acadêmico. Onde seria avaliado: assiduidade, interesse, domínio do conteúdo, disciplina e boa receptividade pelos discentes acompanhados pela mesma. Para tal, ao final foi emitido um relatório sobre o discente. E para o professor uma declaração de orientação com carga horária de 01 hora semanal.

 

Atividades de pesquisa

 

Atividade 5 - Utilização da Babosa (Aloe Vera) por Mulheres de uma Comunidade no Município de Campina Grande-PB

Dentre a enorme gama de plantas medicinais existentes no nosso país uma em especial se destaca. De acordo com uma pesquisa etnobotânica realizada pelo Grupo PET-FITOTERAPIA no bairro das Malvinas, a Babosa (Aloe Vera) foi citada em 13 ocasiões, dentro de 420 questionários aplicados no ano de 2011. Suas funções terapêuticas afirmadas foram: Tratamento de Hemorroidas (30, 76%), uso externo, principalmente estético de cabelos e cicatrização de feridas (46, 15%), digestivo (15, 38%) e para gastrite (7, 69%).

Já existem diversos relatos abordando o uso da Babosa com fins terapêuticos, que abrangem desde a cicatrização de feridas até o tratamento de artroses e dores musculares, sempre com baixos índices de reações adversas.

Assim, realizou-se uma pesquisa descritiva, exploratória e com enfoque qualitativo. Utilizou-se a técnica de grupo focal para a obtenção de dados junto a algumas mulheres do bairro Malvinas em Campina Grande-PB. O grupo focal consiste em obter os dados a partir de reunião com um grupo de pessoas que representam o objeto de estudo. Para compor a amostra, foram selecionadas intencionalmente 6 mulheres moradoras do bairro que possuíam um nível social e escolar sem grandes divergências. Os critérios de inclusão do estudo foram: ser residente na área coberta pela UBSF Malvinas V e assinar o TCLE.  Foram excluídas do estudo as que não atenderam aos critérios anteriormente estabelecidos. O encontro para a coleta de dados ocorreu na residência de uma das participantes, sendo de comum acordo entre elas. Durante o grupo focal tínhamos além dos sujeitos de pesquisa, a presença de um moderador (que assume uma posição de facilitador do processo de discussão), um relator (que registra os acontecimentos, observando a linguagem não verbal e outras manifestações dos presentes) e dois observadores (que auxiliam o relator na sua função). Toda a entrevista foi gravada, mediante consentimento das participantes, e os dados obtidos foram transcritos em um editor de textos. Posteriormente, as entrevistas e as anotações transcritas durante o grupo produziram leituras, exaustivas, na busca de evidências para a melhor compreensão do conteúdo. Para a análise dos dados, foi utilizada a técnica da análise de conteúdo, segundo Bardin (2011), e deu-se em torno de divisões categóricas de acordo com as respostas dos pesquisados.

O projeto foi aprovado pelo Comitê de ética e Pesquisa em Seres Humanos, sob o número CAAE: 08417113.4.0000.5182.

 

Atividade 6 - Conhecimento das gestantes atendidas em uma maternidade e em Unidades Básicas de Saúde da Família do bairro Malvinas (Campina Grande) acerca de plantas medicinais com potenciais efeitos teratogênicos e abortivos.

Sendo o uso de fitoterápicos baseado majoritariamente na herança cultural e não em estudos prévios sobre a eficácia e os efeitos desses tratamentos, faz-se necessária a pesquisa sobre o uso e o conhecimento acerca das plantas medicinais que determinada população utiliza e acerca das reações adversas que esse uso pode ocasionar (FRANÇA et al., 2008). Um grupo que culturalmente recorre ao uso da fitoterapia e merece atenção especial são as gestantes. Existem estudos que algumas plantas medicinais possuem potencial tóxico, teratogênico e abortivo, devido ao fato de o principio ativo presente nelas poder ultrapassar a barreira placentária e alcançar o feto, principalmente no primeiro trimestre da gravidez.

Nessa perspectiva, esta atividade se propôs a identificar quais plantas medicinais estavam sendo usadas por parte das gestantes atendidas no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) e nas Unidades Básicas de Saúde da Família do bairro das Malvinas, em Campina Grande- PB. Bem como suas implicações nos cuidados básicos de saúde no sentido em que foi verificada a possível existência de plantas contraindicadas no período da gestação de acordo com a literatura consultada. Para coleta de dados, foi aplicado e preenchido pela equipe de pesquisa um questionário estruturado (baseado em FARIA, AYRES e ALVIM, 2004), A primeira parte consistia em perguntas de caráter identificatório e socioeconômico; a segunda, em perguntas sobre conhecimentos gerais acerca de plantas medicinais e a terceira, sobre conhecimentos específicos, tais como: finalidade do uso de determinada planta, forma de preparo, dentre outros.

As plantas citadas pelas gestantes foram comparadas com a RESOLUÇÃO SES/RJ Nº 1757, que contraindica o uso de determinadas plantas durante a gestação. 

Utilizou-se o programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences – Versão 17.0) para estruturação do banco de dados e análise estatística. Para verificar a associação entre as variáveis estudadas (uso de plantas como variável dependente e classe social como variável independente), utilizou-se o teste não paramétrico do Qui-quadrado de Pearson, considerando como nível de significância valor de p<0,05 com intervalo de confiança de 95%. A classe social da população foi classificada de acordo com os critérios de classificação econômica no Brasil, da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa - ABEP.

A execução do projeto de pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Alcides Carneiro sob o CAAE: 05552412.0.1001.5182.

 

Atividade 7 - Uso de plantas medicinais por pacientes com câncer de mama atendidos em um hospital público de Campina Grande – PB

Atualmente o câncer representa um grande desafio para a saúde pública, pois de acordo com as pesquisas, em países desenvolvidos a taxa de mortalidade em países em desenvolvimento – como o Brasil, encontra-se ainda mais crescente em todos os tipos de neoplasia.

O câncer apresenta uma etiologia multifatorial como o câncer e para o seu tratamento, a medicina convencional dispõe de vários métodos, podendo ser divididos em tratamento cirúrgico, radioterapia e tratamento clínico – o qual envolve a quimioterapia. Esses tratamentos envolvem intervenções locais e sistêmicas, utilizadas independentemente ou concomitante, e que possuem o objetivo de remover ou destruir o tumor de uma determinada área do corpo, ou combater a doença de forma sistêmica, visando ao controle ou à destruição do câncer na extensão de todo o organismo. Portanto pesquisas, tanto básicas quanto aplicadas, objetivam descobrir medicamentos cada vez mais eficazes e seguros.

 Entre os medicamentos antineoplásicos, estão os que podem ser utilizados tanto para o tratamento quanto para a prevenção do câncer e nesta classe incluem-se os fitoterápicos e as plantas medicinais. De acordo com as pesquisas, algumas plantas têm demonstrado efeitos quimiopreventivos e antineoplásicos, no entanto, o que preocupa é que muitas delas são usadas simultaneamente com os medicamentos convencionais prescritos, o que pode resultar em interação medicamentosa.

Devido a esta problemática, acredita-se que existe a possibilidade de o tratamento ser considerado falho, em alguns casos e, em outros, até mesmo a ocorrência de efeitos indesejáveis. Vale ainda lembrar que, de acordo com a literatura, muitos dos pacientes omitem a utilização de plantas medicinais durante o tratamento antineoplásico.

Desse modo, a referida pesquisa teve como objetivo realizar um levantamento da prevalência do uso de plantas medicinais por pacientes com câncer de mama em tratamento antineoplásico, assim como conhecer o perfil dessas pessoas. Tratou-se de um estudo do tipo exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa. Fizeram parte da pesquisa 42 usuários do Hospital Escola da Fundação Assistencial da Paraíba – FAP (Campina Grande-PB), que faziam tratamento do câncer de mama no devido local. Para a coleta de dados foram aplicados questionários constituídos por uma série ordenada de perguntas discursivas, dicotômicas e de múltipla escolha. Assim como também foram consultados os prontuários dos pacientes para um melhor detalhamento do tratamento realizado pelos mesmos. Os dados foram analisados de forma descritiva por meio do software SPSS 17.0. Além disso, a pesquisa foi realizada dentro das normas e diretrizes vigentes na resolução nº466/12 do Conselho Nacional de Saúde, que servirá como base para a produção do Termo Consentimento Livre e Esclarecido. E obteve aprovação do comitê de ética em pesquisa com seres humanos sob o número CAAE: 17134613.9.0000.5182.

 

Atividade 8 - Uso de plantas medicinais em crianças de zero a seis anos em uma unidade básica de saúde da família da cidade de Campina Grande - PB

Pesquisa realizada no Bairro Malvinas, da cidade de Campina Grande, com 125 mães de crianças de 0 a 6 anos que residiam na área atendida por uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) do bairro supracitado. O estudo buscou coletar informações acerca do conhecimento das mães a respeito de plantas medicinais utilizadas, objetivos de uso, fonte de obtenção, quem as recomendou, bem como o grau de conhecimento sobre riscos e benefícios desta prática.  As mães submetidas à entrevista foram esclarecidas a respeito do projeto, e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) comprovando sua voluntariedade na pesquisa.  Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Alcides Carneiros da Universidade Federal de  Campina Grande, aprovado com o seguinte protocolo 07730213.6.0000.5182. Os resultados foram submetidos ao tratamento estatístico através do software SPSS 17.0 para Windows, onde foi realizada uma análise descritiva e analítica dos dados.

 

Atividades de extensão

Atividade 9 - Uso de fitoterápicos com potenciais efeitos teratogênicos e abortivos por gestantes: intervenção na atenção básica e em maternidade.

O tratamento de determinados sintomas ou doenças através de plantas medicinais é prática recorrente na população brasileira. Tal conhecimento é fruto da construção histórico-social de cada indivíduo, sendo esse saber passado através, majoritariamente, da tradição oral. A utilização indiscriminada das plantas medicinais por gestantes torna-se fator preocupante, uma vez que seja realizada sem o aviso ao médico, sem o conhecimento da aquisição e da ação da planta e quando consumida concomitantemente com medicamentos tradicionais (alopáticos) podendo assim intensificar os efeitos tóxicos. Com base nisto, a atividade propôs-se em desenvolver ações de sensibilização às gestantes atendidas no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) e nas Unidades Básicas de Saúde da Família das Malvinas quanto aos riscos do uso inadequado de determinadas plantas medicinais.

O trabalho foi realizado em três etapas, através de palestras e rodas de conversas nas salas de espera das Unidades Básicas de Saúde da Família e do ISEA abordando temas relacionados ao uso de plantas medicinais com potenciais efeitos teratogênicos e abortivos segundo RESOLUÇÃO SES/RJ Nº 1757 que contraindica o uso de determinadas plantas.

A primeira etapa consistiu em reuniões com os profissionais das unidades e do ISEA para apresentação dos objetivos e propostas de trabalho a serem realizadas durante a extensão. Nesse momento mostramos também, através de gráficos, a problemática encontrada durante a realização da pesquisa desenvolvida pelo grupo PET/Conexões de Saberes – Fitoterapia, reforçando assim a importância da realização do presente projeto. Como os profissionais não apresentaram objeções, críticas ou sugestões, partiu-se para as etapas seguintes programadas.

Na segunda etapa, distribui-se por todo o bairro e hospital materiais educativos (panfletos e cartazes) que abordavam temas referentes ao uso de plantas medicinais por gestantes e, ao mesmo tempo, convidava para participar das atividades.

Na terceira etapa, realizaram-se as rodas de conversa e atividades educativas. Essas atividades foram realizadas quinzenalmente na sala de espera do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida e nas salas de espera das Unidade Básicas de Saúde da Família (UBSF) das Malvinas abordando temas referentes ao uso incorreto de plantas medicinais. Nessas atividades foram abordados temas como: riscos da automedicação medicação por plantas medicinais em gestantes; interação medicamentosa de alopático com fitoterápicos; práticas não medicamentosas; plantas medicinais contraindicadas para uso em gestantes ou lactantes; cuidados ao comprar, manusear e preparar plantas medicinais; dentre outros.

A avaliação foi feita continuamente ao final de cada atividade, como um instrumento de adequação da estrutura da oficina. Ao final de cada atividade com a comunidade foi realizada uma avaliação reflexiva (Honsberger; George, 2002), onde os facilitadores solicitaram um “feedback”  dos participantes através de perguntas sobre o que foi bom e o que poderia ter sido melhor no dia, e pediram sugestões de alterações que para tornar a atividade ainda melhor.

 

Atividade 10 - Riscos da Polifarmácia em Idosos no Centro de Convivência do Idoso em Campina Grande- PB 

Para a Organização Mundial de Saúde, o termo uso racional de medicamentos engloba simultaneamente ações de prescrição, distribuição/ dispensação e utilização adequada de medicamentos com qualidade, evidências de eficácia para o quadro clínico em questão, privilegiando a melhor opção quanto à segurança e ao custo para o sistema de saúde (Brasil, 1998).

Melgaço et al (2011) define polifarmácia como o uso de vários medicamentos simultaneamente é um dos principais fatores de risco para ocorrência de interações medicamentosas e reações adversas ao medicamento (RAM’s).

O presente trabalho foi realizado no Centro de Convivência do Idoso no Bairro da Palmeira na cidade de Campina Grande – PB. Participaram do projeto os vinte e cinco idosos que frequentaram o local onde foi desenvolvida a extensão e concordaram em participar durante toda a realização da extensão.

Foram realizadas atividades educativas, com pequenas palestras, rodas de conversas e oficinas, abordando temas relacionados à polifarmácia, à associação medicamentos alopáticos e plantas medicinais, e ainda incentivo em relação as práticas alimentares saudáveis e exercícios. Além disso, o trabalho foi desenvolvido em etapas com base nos objetivos propostos.

Inicialmente, houve uma reunião com os profissionais da Unidade de Saúde e do Centro de Convivência do Idoso para apresentação dos objetivos e propostas de trabalho a serem realizadas durante a extensão. Neste momento, estes expressaram suas opiniões e acrescentaram sugestões de como a atividade seria aceita pelos idosos do local.

Foi realizada uma atividade educativa semanalmente, das mais diversas maneiras, fosse à forma de roda de conversa ou na forma de oficinas, abordando temas referentes aos riscos e possíveis necessidades da polifarmácia. Como exemplo podemos citar uma das atividades onde durante uma roda de conversa, os idosos relatavam quais as principais plantas que utilizavam, porque, para que, se faziam uso de medicamento alopático; em um outro encontro foi realizado uma oficina, onde cada idoso foi capaz de construir um lembrete em forma de ímã de geladeira para não perder os horários da medicação.

Após cada reunião foram distribuídos materiais educativos (panfletos, folders e cartazes) com o objetivo de concretizar os conhecimentos repassados, assim como foi doados banners com a principais informações para ficar exposto no local de forma permanente. Ressalta-se ainda que mensalmente foram realizadas reuniões com os participantes do grupo PET para discussão das atividades executadas, sendo assim expostos os pontos positivos e negativos para melhorar a abordagem ao tema, reafirmando o compromisso com os objetivos da pesquisa.

 

Atividade 11 - Plantas tóxicas nas escolas: um alerta para os futuros profissionais educadores

Muitas plantas são caracterizadas como tóxicas, por apresentarem substâncias capazes de causar diversas alterações orgânicas que, em casos extremos, podem causar significativos transtornos e levar a óbito. A cada dez casos de intoxicação por plantas no Brasil, dentre estas as por plantas ornamentais, seis são de crianças menores de nove anos, sendo 80% desses acidentais. Destaca-se ainda a importância de retratar a realidade do perigo a partir da exposição descontrolada de plantas tóxicas que podem causar reações adversas riscos por sua superdosagem. A importância deste projeto reside na necessidade de criação de espaços de comunicação em alguns diferentes cursos da universidade com o objetivo de capacitação de futuros profissionais educadores, a partir de informações existentes sobre o tema em questão bem como na importância da realização de medidas preventivas.

Em uma extensão realizada pelo PET FITOTERAPIA no ano de 2012 em escolas municipais de Campina Grande constatou-se que existiam plantas tóxicas nos pátios e que tanto Crianças como professores desconheciam as mesmas. Foi partindo deste ponto, que se delineou este projeto de extensão. O mesmo foi apresentado ao coordenador do curso de pedagogia da UFCG, em uma atitude de prevenção, visto que, estes alunos futuramente estariam lidando com esta realidade. Diante da aceitabilidade da proposta, partiu-se para a execução.

 

Atividade 12 - Diálogo com a sabedoria popular: a comprovação científica da babosa

Em resposta a pesquisa relatada neste projeto com o uso da babosa, estruturou-se esta atividade de extensão.

O projeto se processou através da entrega de material informativo aos usuários e profissionais presentes das Unidades Básicas de Saúde do bairro e população adjacente. Os panfletos foram produzidos pelos próprios petianos, embasados pelas especificações do Ministério da Saúde e trabalhos científicos que comprovem a eficácia da babosa, além disso, abordaram a temática voltada à importância da babosa, citando a sua disponibilidade na atenção básica e favorecendo a permanência da cultura popular na ordem das plantas medicinais, com um aperfeiçoamento a partir da cientificidade.

No primeiro mês de atividades, os petianos buscaram divulgar o material na UBSF Malvinas I. Já no segundo mês a unidade abordada foi a III, no terceiro mês a unidade V e no quarto mês a unidade IV. Em cada unidade eram reunidos os pacientes de diversas demandas (Pré-Natal; HIPERDIA; Puericultura; Saúde da Mulher) em rodas de conversas a fim de divulgar o objetivo do projeto de extensão. Nosso principal foco era a formação de diálogos que motivassem o esclarecimento de todo o manejo da planta medicinal Aloe Vera, popularmente conhecida como babosa. Tínhamos um roteiro a cumprir que nos permitia abordar as informações necessária à compreensão do nosso objetivo proposto. Porém, não estávamos presos ao roteiro e, por isso, surgiam questionamentos relacionados principalmente ao aspecto funcional da babosa. Os temas abordados em cada unidade permeavam: descrição da planta; parte utilizada; funções terapêuticas comprovadas; riscos; contraindicações e; efeitos adversos.

Como forma de avaliação, destacamos um questionário a ser entregue durante as rodas de conversa. Permitiu que a população-alvo avaliasse rapidamente a forma de apresentação da planta na extensão, bem como o interesse de uso e aspectos relacionados à difusão do conhecimento.

 

 

 

© 2013 pelo PET Fitoterapia - Conexões de Saberes. Orgulhosamente criado por Adylla Carvalho & Emerson Do Bú

Administrado por Marcelo Italiano Peixoto

 

Contato: petfitoterapiaccbs@gmail.com

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