ATIVIDADES DE 2014

 

ATIVIDADES DE ENSINO

 

1.Apresentação de trabalhos

Discussão de artigos, pesquisas e atividades de extensão sobre Fitoterapia.

Os ciclos de apresentações e discussões aconteciam quinzenalmente, a equipe se encontrava para discutir artigos e pesquisas relacionados ao tema, assim como comparar ao que estava sendo desenvolvido. Enquanto que a apresentação dos projetos foi realizada no período de 14/02 a 07/03 de 2014 e dos artigos produzidos pelos veteranos 21/02 a 18/07 de 2015.

 

2.Cursos de aprimoramento e capacitação

Aulas teórico/práticas sobre várias temáticas, ministradas por professores do CCBS e alunos do PET (veteranos) supervisionado pela tutora, direcionadas aos participantes do grupo e alunos de outros programas que demonstrassem interesse em participar. Foram temas abordados: como elaborar um projeto de pesquisa; tipos de estudos epidemiológicos; pesquisas quantitativas e qualitativas; pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde; aspectos éticos que envolvem os projetos de pesquisa; utilização de métodos de pesquisa-ação e pesquisa participante.

 

3.Minicursos ministrados por veteranos e professores à comunidade acadêmica

Os seguintes minicursos foram ministrados: técnicas laboratoriais; metodologia de Bardin; diferenças e similaridades entre as normas e diretrizes vigentes na resolução nº466/12 e 196/96 do Conselho Nacional de Saúde; montando pequenas peças teatrais.

O primeiro minicurso objetivou capacitar alunos do PET FITOTERAPIA e alunos de iniciação científica que tinham interesse em desenvolver projetos dentro do laboratório de microbiologia com a técnica da microdiluição, em um primeiro momento foi realizado o mini curso e com o desenvolvimento das pesquisas um acompanhamento dos alunos.

O segundo minicurso tratou da Análise de Conteúdo, tema essencial quando o estudo envolve a abordagem e análise qualitativa. Esse tema é reconhecidamente complexo, que requer prática e repetição. O minicurso promoveu um aspecto introdutório à Bardin e foi ministrado por duas petianas do curso de Psicologia e pelo professor Doutor Anderson Scardua, professor de psicologia no CCBS,que dá maior ênfase durante a graduação à temática em questão como forma de análise em estudos qualitativos. O introdutório foi proposto para o próprio PET, não havendo participação de outros alunos.

O terceiro minicurso objetivou a explanação da Resolução 466 de 2012 que reconsidera e revisa a Resolução 196 de 1996, no que tange os princípios éticos envolvidos nos estudos com seres humanos. Sendo uma temática essencial na área da saúde, o minicurso foi ministrado por um aluno egresso do PET FITOTERAPIA que tem bastante envolvimento no campo. O minicurso foi proposto para o próprio PET, não havendo participação de outros alunos. O dia também marcou a despedida oficial do petiano.

O quarto e último minicurso abordou um tema importante na prática de atividades extensionistas, de conscientização, sensibilização e orientação: a confecção de pequenas peças teatrais. O minicurso foi ministrado por um bolsista do PET FITOTERAPIA que já havia participado de cursos de teatro, o que facilitou e promoveu uma excelente abordagem teórico-prática da temática. Ao final, o uso da estratégia de formação de grupos para promoverem suas próprias pequenas peças teatrais facilitou a apreensão do saber. Ele foi aberto para os demais alunos de graduação, bem como contou com a participação dos alunos do PET ENGENHARIA QUIMÍCA.

 

4.Minicurso ministrado pelo PET Computação ao PET Fitoterapia: Armazenamento de dados em nuvem e uso de google drive

Para a realização deste minicurso, obtivemos a colaboração do grupo PET Computação, que forneceu o espaço físico e os recursos materiais a fim de promover essa interação entre os grupos. O armazenamento de dados e arquivos em nuvem ou “skydrive” é uma ferramenta essencial no dia-a-dia acadêmico, principalmente quando lidamos com várias tarefas diferentes que necessitam de um “local seguro” de salvamento. Por meio da explanação acerca do google drive, foi possível compreender sua principal funcionalidade: criar, compartilhar e editar formulários e planilhas on-line, sendo possível, por exemplo, realizar atividades em grupo em tempo real. 

 

5.Apoio Acadêmico 

Atividades teórico/práticas voluntárias ministradas pelos participantes do grupo. Estas atividades eram desenvolvidas em torno de 2 horas semanais, mas, variava de acordo com a semana.

Cada aluno ficou livre para escolher qual disciplina gostaria de acompanhar e desenvolver atividades, seja por afinidade ou aprimorar seu conhecimento na disciplina.

Ao professor colaborador foi enviada uma carta onde era explicitada a importância da atividade, o tipo de parceria que poderia ocorrer, ressaltando que a mesma não é inserida no programa de monitoria, esta é uma atividade do PET, nos moldes de um apoio acadêmico. Onde seria avaliado: assiduidade, interesse, domínio do conteúdo, disciplina e boa receptividade pelos discentes acompanhados pela mesma. Para tal, ao final foi emitido um relatório sobre o discente. E para o professor uma declaração de orientação com carga horária de 01 hora semanal.

 

6. Workshops

1º: II WORKSHOP TRABALHANDO A METODOLOGIA CIENTÍFICA: PRODUÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO, Realizado nos dias 24 e 25 de maio de 2014.

2º: III WORKSHOP TRABALHANDO METODOLOGIA CIENTÍFICA: EVENTOS CIENTÍFICOS E ORATÓRIA, Realizado nos dias 22 e 23 de novembro de 2014.

Aulas teórico/práticas sobre várias temáticas, ministradas por professores do CCBS , alunos do PET (veteranos), Ex-Petianos, professores convidados de outros centros e tutora, direcionadas aos participantes do grupo, alunos de outros programas e a comunidade acadêmica do CCBS, que demonstrassem interesse em participar. 

 

ATIVIDADES DE PESQUISA

 

1.Benzedeiras e sua relação com plantas medicinais: costumes e tradições de um saber popular

Tratou-se de uma pesquisa através de material exploratório, descritiva, explicativa, transversal e de abordagem qualitativa, obtendo informações das proximidades da comunidade em estudo e na própria localidade onde as Benzedeiras se coadunam.

A população foi composta pelas Benzedeiras na comunidade das Malvinas V no município de Campina Grande – PB. O recrutamento do público alvo nessa reflexão se pautou em uma busca no ínterim da própria comunidade, seja através de informações oriundas da UBSF ou a partir de informações veiculadas por quem reside na localidade.

Para a coleta de informações foram utilizadas as seguintes técnicas, como: roteiro de entrevista, além de observação participante.

A análise dos dados foi realizada através da técnica de análise de discurso, desenvolvida pelos teóricos da psicologia social discursiva (WETHERELL, 1996; POTTER, 1996).

As pessoas submetidas à entrevista foram esclarecidas a respeito do projeto, e

assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido comprovando sua voluntariedade na pesquisa. Todo o processo foi realizado de acordo com a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, que trata da pesquisa com seres humanos.

Os próprios petianos fizeram esta buscativa e entrevista das benzedeiras.

 

2. Conhecimentos e crenças no uso da fitoterapia por estudantes dos cursos de medicina e enfermagem da universidade federal de campina grande

Trata-se de uma pesquisa exploratória, de natureza qualiquantitativa, com caráter descritivo e delineamento transversal, em que foi realizado levantamento de dados através de questionário semiestruturado.

A pesquisa foi realizada no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, da Universidade Federal de Campina Grande, com estudantes matriculados nos cursos de Medicina e Enfermagem no campus de Campina Grande.

Para a coleta de dados foi utilizado um questionário, contendo perguntas objetivas e discursivas sobre o tema proposto, para obtenção de informações acerca do uso da Fitoterapia enquanto prática terapêutica

As pessoas submetidas à entrevista foram esclarecidas a respeito do projeto, e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido comprovando sua voluntariedade na pesquisa. Todo o processo foi realizado de acordo com a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, que trata da pesquisa com seres humanos. (BRASIL, 2006).

A presente atividade de pesquisa complementa temas tratados no âmbito do PET, previamente definidos no planejamento de atividades do Grupo.

A participação dos alunos consistiu desde a elaboração e discussão em grupo do projeto à aplicação de questionários em turmas a alunos dos cursos de Enfermagem e Medicina do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de Campina Grande. Assim como análise dos dados.

 

3. A crença no tratamento de vitiligo com plantas medicinais

Trata-se de um estudo qualitativo, com abordagem descritiva-exploratória, utilizando-se de entrevistas e da análise de conteúdo temática destas.

Para tanto, fez-se um levantamento epidemiológico do período de 2010-2013, apreendendo-se de 832 prontuários, do setor de dermatologia do Hospital Universitário Alcides Carneiro da Cidade de Campina Grande-PB, destes 13 pacientes apresentaram vitiligo, que foram localizados e convidados para participar da pesquisa. Destes, apenas 8 aceitaram.

Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do Hospital Universitário Alcides Carneiro sob o número 451.873 .

 

4. Uso de plantas medicinais por idosos da zona rural da cidade de Fagundes-PB

A pesquisa foi realizada na zona rural da cidade de Fagundes com 119 idosos que residiam na zona rural da cidade supracitada. O estudo buscou coletar informações acerca do perfil dos idosos, do conhecimento sobre as plantas medicinais, como estas plantas são utilizadas, como tiveram acesso ao conhecimento, identificar as plantas mais utilizadas com a perspectiva de cura, os objetivos de uso, fonte de obtenção, averiguar se houve recomendação de algum profissional, verificar se há algum tipo de preocupação com o repasse dessa tradição bem como a forma como é feito o repasse desse conhecimento. Os idosos que aceitaram participar da pesquisa como voluntários foram esclarecidas a respeito dos objetivos e dos riscos da pesquisa, posteriormente assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) comprovando sua voluntariedade na pesquisa e comprovando que estava ciente dos objetivos do projeto.

Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Alcides Carneiros da Universidade Federal de Campina Grande, aprovado com o seguinte protocolo 19428913.1.0000.5182. Os resultados foram submetidos ao tratamento estatístico através do software SPSS 17.0 para Windows, para estruturação do banco de dados e análise estatística onde foi realizada uma análise descritiva e analítica dos dados. Para verificar a associação entre as variáveis estudadas utilizou-se a frequência, o teste não paramétrico do Qui-quadrado de Pearson, considerando como nível de significância valor de 5%.

A participação dos alunos consistiu em aplicar os questionários com os participantes da pesquisa, tabular e analisar os dados, assim como escrever o relatório para ser analisado pela tutora. 

 

5. Nível de conhecimento dos alunos de psicologia sobre programas de pesquisa e extensão desenvolvidos na Universidade Federal De Campina Grande

 

Tratou-se de um estudo descritivo exploratório de cunho quantitativo. Onde foi realizado também um levantamento das pesquisas desenvolvidas no curso nos últimos 4 anos, analisando as principais áreas de enfoque, a partir dos arquivos da Universidade.

A amostra da pesquisa foi selecionada aleatoriamente, considerando a inserção nos critérios de inclusão, os quais envolvem discentes do 1º ao 8º período do curso de Psicologia que aceitaram participar da pesquisa e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A pesquisa seguiu rigorosamente os critérios estabelecidos pela resolução nº 196/96, do Conselho Nacional de Saúde, com a exigência do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), além de ter sido devidamente apresentada, apreciada e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do Hospital Universitário Alcides Carneiro, cujo protocolo é 20111611-059, aprovado em 2011. A partir disso, a coleta dos dados se deu por meio de questionário de 33 questões, contendo perguntas objetivas e subjetivas, com aplicação realizada pelos alunos do grupo PET. As questões estão no âmbito do conhecimento acerca dos diferentes projetos existentes na Universidade, da participação dos alunos ou interesse de participar dos mesmos, da formação de legados e contribuições que os projetos podem ter para a universidade e para o graduando, além das motivações e problemas vislumbrados para o ingresso e participação nos programas em questão.

A análise dos dados foi realizada a partir da submissão dos mesmos à planilha eletrônica e tratamento estatístico com o SPSS 20.0 versão para Windows, com o teste da Razão de Verossimilhança e a Prova de Tendência Linear, com nível de significância de 5% (p<0,05).

 

6. Atividade antifúngica da Tagetes Patula Linn. sobre diferentes espécies do gênero cândida

Tratou-se de um estudo do tipo experimental. A avaliação da atividade antifúngica de Tagetes patula foi in vitro pela técnica da microdiluição  . O material botânico utilizado foi obtido na Estação Experimental da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMEPA-PB), no município de Lagoa Seca - PB. Foram utilizadas cepas fúngicas padronizadas de Cândida sp ATCC 34147, Cândida albicans ATCC 2091; CBS 2730; NCYC 854, Cândida tropicalis ATCC 28707, Cândida Krusei ATCC 34135, Cândida glabrata ATCC 2001, CBS 138. Essas cepas foram obtidas mediante solicitação ao Departamento de Microbiologia (Laboratório de Materiais de Referência) da Fundação Oswaldo Cruz, remetidas liofilizadas e reativadas no Laboratório de Microbiologia do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de Campina Grande.

 

ATIVIDADES DE EXTENSÃO

 

1. Ações educativas sobre uso de fitoterápicos com potenciais efeitos teratogênicos e abortivos por gestantes: intervenção na atenção básica

• Este trabalho foi realizado através de palestras e rodas de conversas nas salas de espera das Unidades Básicas de Saúde da Família e do ISEA abordando temas relacionados ao uso de plantas medicinais com potenciais efeitos teratogênicos e abortivos segundo RESOLUÇÃO SES/RJ Nº 1757 que contraindica o uso de determinadas plantas.

• Como primeira etapa, aconteceu uma reunião com os profissionais das UBSF e do ISEA para apresentação dos objetivos e propostas de trabalho a serem realizadas durante a extensão. Nesse momento mostrou-se também, através de gráficos, a problemática encontrada durante da realização da pesquisa desenvolvida pelo grupo PET/Conexões de Saberes – Fitoterapia (no ano anterior, significa dizer que em 2013), reforçando assim a importância da realização do presente projeto.

• Na segunda etapa, se distribuiu por todo o bairro materiais educativos (panfletos e cartazes) abordando temas referentes ao uso de plantas medicinais por gestantes e, ao mesmo tempo, convidando-as para participar das atividades; assim, foi a partir dessa entrega de material educativo que elas começaram a ter e a desenvolver conhecimentos referentes ao tema da extensão e já se mostrando empolgadas para participarem.

• Na terceira etapa, realizou-se rodas de conversa e atividades educativas. Essas atividades foram realizadas nas salas de espera do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida e nas salas de espera das Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) das Malvinas abordando temas referentes ao uso incorreto de plantas medicinais. Nessas atividades foram abordados temas como: riscos da automedicação medicação por plantas medicinais em gestantes; interação medicamentosa de alopático com fitoterápicos; práticas não medicamentosas; plantas medicinais contraindicadas para uso em gestantes ou lactantes; cuidados ao comprar, manusear e preparar plantas medicinais; dentre outros.

 

2. Capacitação de alunos do curso de Pedagogia UFCG, no campus de Campina Grande/PB sobre: plantas tóxicas nas escolas: uma alerta para os futuros profissionais educadores

A atividade foi realizada a partir da metodologia da pesquisa-ação, caracterizada como um tipo de pesquisa social realizada em associação com a resolução de um problema coletivo. Essa metodologia mostra-se eficaz aplicada para uma melhor formação profissional inclusive em projetos de extensões universitárias.

Inicialmente foi realizada a divulgação da atividade nas salas de aula e na coordenação do curso de pedagogia, também divulgada por meio digital (e-mail) e nas redes sociais. Logo em seguida, foi aberto um período de inscrição para participar das capacitações.

A capacitação foi dividida em cinco encontros. No primeiro, foi dada uma introdução para compreensão do objetivo da ação extensionista, além da avaliação inicial. No segundo, foi discutido o desenvolvimento orgânico e cognitivo da criança e como essa evolução pode se relacionar aos acidentes, colocando em risco sua saúde. No terceiro, foram apresentados conceitos importantes relacionados às plantas medicinais e tóxicas, além de estratégias de ensino de prevenção para as crianças. No quarto encontro, foi exposto sobre como identificar um quadro de intoxicação e como proceder diante do mesmo, além das plantas toxicas mais encontradas na região paraíba/nordeste, alertando sobre os possíveis efeitos que as mesmas podem causar principalmente sendo usadas sem orientação médica.

Lançou-se mão de abordagem com recursos áudio visuais, através de fotos e vídeos. Foram levadas fotos de plantas tóxicas para que os pedagogos em formação reconheçam quais as espécies que são mais prevalentes e seus possíveis efeitos. Um último encontro serviu para avaliar o aprendizado dos participantes através de dinâmicas e foi feito o encerramento propriamente dito.

Foi realizada uma avaliação diagnóstica antes da execução do projeto e uma formativa durante todo o processo. Na diagnóstica os alunos participantes responderam a um questionário semiestruturado com questões abertas sobre a temática, a fim de comparar o conhecimento dos estudantes de pedagogia sobre a intoxicação antes e depois das palestras. Já na avaliação formativa, os alunos responderam anonimamente algumas perguntas sobre o desenvolver das capacitações, apresentando os pontos positivos e negativos das mesmas. 

 

3. Fitoterapia na graduação em saúde: atividade de extensão para capacitação de discentes de duas universidades públicas

O curso foi direcionado a discentes dos cursos de Enfermagem e Odontologia da Universidade Estatual da Paraíba (UEPB) e Enfermagem, Medicina e Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), bem como aos petianos recém ingressos no Pet Conexões Fitoterapia. Com um público estimado em 60 participantes (vagas disponibilizadas para cada palestra), as atividades foram previstas para cinco turnos consecutivos, nos dias 07 a 09 de Novembro de 2014.

Tendo como objetivo expandir os conhecimentos na área de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo a prescrição ou recomendação com conhecimento e responsabilidade, a atividade realizou-se no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da UFCG e contou com a participação da tutora do grupo PET Conexões Fitoterapia, professora Dra. Cristina Ruan Ferreira de Araújo, o professor Dr. Saulo Rios Mariz e o professor Ms. Jank Landy Almeida, enquanto colaboradores da atividade, bem como dezoito (18) petianos, e 16 participantes, perfazendo um total de 37 presentes.

 

4. Fitoterapia para alunos do programa de jovens e adultos

Após obter autorização do diretor e da equipe pedagógica do colégio para a realização da atividade, definimos os dias em que seriam realizados quatro encontros, de acordo com a disponibilidade do colégio.

O primeiro encontro foi realizado no dia 04 de novembro. Nele, a petiana Elizama Leal de Melo Lima explanou com relação a o que é uma extensão, o que é o grupo PET e o que é fitoterapia. Em seguida, aplicamos um questionário que visava medir o nível de conhecimento dos participantes com relação a plantas medicinais.

No segundo encontro, o petiano Marcelo Italiano Peixoto ministrou uma palestra com os temas: história da fitoterapia; importância do estudo da fitoterapia; importância do uso das plantas medicinais; plantas mais usadas em Campina Grande. Além disso, ao falar dos sintomas que as plantas mais utilizadas na cidade tratam, explicou de modo básico, adequando ao conhecimento do público alvo, o que significavam aqueles sintomas. Durante a palestra, os estudantes da EJA participaram bastante e foram estimuladas discussões. Foram expostas plantas medicinais e eles puderam tocá-las.

No terceiro encontro, a petiana Mayrla de Sousa Coutinho falou sobre: plantas abortivas; plantas com efeitos psicotrópicos; plantas tóxicas; plantas com efeitos afrodisíacos. Surgiram diversos temas polêmicos que levaram a discussões interessantes. Buscou-se sensibilizar os participantes com relação ao mau uso das plantas e aos males do uso de psicotrópicos com finalidades recreativas.

No quarto encontro, o petiano Marcelo Italiano Peixoto explanou sobre preparações de plantas medicinais. Em seguida, foram aplicados o questionário de avaliação da atividade e o questionário de  avaliação do conhecimento dos participantes, onde foram feitas as mesmas perguntas do questionário aplicado no primeiro dia para analisar se houve evolução do conhecimento dos ouvintes. Então, foi realizada uma dinâmica resgatando o conteúdo de toda a extensão, de modo a fazer uma revisão dos assuntos abordados. A sala foi dividida em grupos e foram feitas perguntas, para ver qual grupo acertaria mais. Discutir os assuntos de modo lúdico deixou os participantes animados. Mostraram ter ampliado seus conhecimentos, pois o nível de acerto das perguntas foi elevado.